domingo, 28 de agosto de 2011

FOCALIZANDO AS OPORTUNIDADES


Para tornar eficaz seu negócio, o empreendedor dispõe de três métodos bem experimentados e comprovados:
1. Pode começar com um modelo do “negócio ideal”, que produziria resultados máximos em conseqüência dos mercados e conhecimentos disponíveis - ou pelo menos aqueles resultados que, em longo prazo, ofereçam maiores possibilidades de êxito.
2. Pode tentar maximizar as oportunidades, focalizando os recursos disponíveis nas possibilidades mais atraentes e dedicar-se a elas obter os melhores resultados.
3. Pode maximizar os recursos para que sejam encontradas - ou criadas - aquelas oportunidades que lhes forneçam o maior o impacto possível.
Na busca de novas oportunidades toda empresa deve estar aberta para o futuro. Sabem-se duas coisas sobre o futuro: que não pode ser conhecido e que será diferente de hoje. Analisar o futuro significa estudar os eventos significativos de hoje quanto ao seu impacto no amanhã.
Os grandes eventos têm sempre um espaço de tempo entre si e seu impacto, nas pessoas e nas idéias. Duas fontes importantes de investigação são, sem dúvida, a população (as maiores mudanças de mercado foram criadas pelas mudanças de população) e o tempo de lazer que leva à procura de novos bens e conhecimentos.
O empreendedor pode-se pergunta:
a) Aconteceu alguma coisa que poderá estabelecer uma nova realidade para a indústria, o país, o mercado?
b) Está acontecendo alguma coisa na estrutura de uma indústria que indica uma mudança maior?
c) Quais são nossas suposições básicas sobre a sociedade e a economia, o mercado e o consumidor, o conhecimento e a tecnologia?
d) Elas ainda são válidas?
Aqui temos uma contribuição acerca das questões mercadológicas ao empreendedor, onde autor basicamente terce comentários sobre a maximização de oportunidades do que na solução de problemas.
Texto está mais voltado para as perspectivas do futuro. O futuro não será feito amanhã. Está sendo construindo hoje em grande parte decisões e ações tomadas com respeito às tarefas de hoje.

Focalizando, tão perto como nunca foi à oportunidade, afirmando, que suas proposições podem ser vistas sobre outra ótica - a da capacidade dos empreendedores, traduzida na eficácia da gestão de seus empreendimentos.
Oferecem-se ao empreendedor conceitos muitos práticos e operacionais, os quais, ao mesmo tempo estão em perfeito acordo com a filosofia da administração
Observa-se que é comum encontrarem-se empreendedores, de boa inteligência, sólidos conhecimento do ramo de negócio no qual deseja empreender, pessoas brilhantes e imaginativas.
No entanto poucos desses empreendedores são eficazes. Confundem-se inteligência e eficácia, quando se conhece muito empreendedor com a primeira qualidade e sem a segunda.
O mesmo se pode dizer das outras qualidades acima apontadas. São muitos os empreendedores bem dotados de conhecimentos técnicos do negócio, mas ineficazes na condução da parte gerencial do empreendimento
Pode-se constatar, com base nessas reflexões "o que os empreendedores eficazes fazem que nós não façamos, e o que eles não fazem que nós tendamos a fazer".
O objetivo desse texto gira em torno da idéia central que é a eficácia é um hábito, não uma qualidade herdada naturalmente. A eficácia pode ser aprendida.
O que se exige de um trabalhador subalterno é que faça bem o que deve fazer, enquanto o empreendedor deve fazer certas as coisas certas.
Grande parte da eficácia não é representada pelo próprio desempenho dos atos, pela escolha do alvo certo onde concentrar suas energias.
Nada mais triste do que observar um departamento de pesquisa e desenvolvimento inteiro desperdiçar seu talento num projeto errado.
Outro aspecto da eficácia é olhar para fora da empresa: "Todo o empreendedor, seja sua organização uma empresa comercial, industrial ou de serviços, vê o interior - a organização - como a realidade próxima e imediata,
Ele vê o exterior somente através de lentes espessas e destorcidas. O que acontece fora não é nem mesmo conhecido em primeira mão. É recebido por um filtro de relatórios, isto, numa forma pré-digerida e altamente abstrata que impõe critérios organizacionais de relevância à realidade externa".
Como se sabe, "não há resultados dentro da organização. Todos os resultados estão fora. Os únicos resultados do negócio são produzidos por um consumidor que converte os custos e esforços do negócio em dividendos e lucros".
A grande questão é que os eventos externos importantes e relevantes são freqüentemente qualitativos e não são passíveis de serem quantificados. E muitos de nossos empreendedores estão cada vez mais dominados pelo ópio intelectual da estatística a ponto de não serem capazes de enxergar nada além das tendências estatisticamente demonstradas. Os verdadeiros eventos externos não são tendências, são mudanças nas tendências. Algumas decisões que dependem da estatística são tardias.

domingo, 14 de agosto de 2011

EMPREENDEDORISMO: TRANSFORMAR SONHOS EM REALIDADE

Urge uma política pública de fomento ao empreendedorismo! Faz-se premente a criação de um ambiente propício ao desenvolvimento de empreendedores. Temos que estimular os milhões de jovens que estão sendo as maiores vítimas da crise econômica mundial com estimulo ao empreendedorismo e a inovação.
Se quisermos empreendimentos de qualidade devemos apoiar ações em que a inovação e o empreendedorismo sejam estimulados e possam florescer.
Precisamos de pessoas com espírito empreendedor capazes de revolucionar o mundo com suas idéias de negócio. Empreendedorismo + conhecimento = criação de riquezas em qualquer parte do mundo.
Todos os países estão a depara-se com dificuldades nesse inicio de década do século XXI. Milhões de pessoas estão desempregadas ou risco de perder seu posto de trabalho. Muitos estão a lutar desesperadamente por um emprego. O desemprego é uma verdadeira efemeridade mundial.
Vivem-se tempos de economias frágeis, contagiadas pela incerteza do amanhã, agravadas por infra-estruturas saturadas, assoladas por problemas ambientais e alarmantes índices de pobreza.
Tempos turbulentos exigem idéias criativas e inovadoras para que tenhamos o progresso e geração de riquezas para todos. A inovação mais do que dobrou nossa expectativa de vida e nos deu energia barata e mais possibilidade de alimentação para toda a humanidade.
O progresso será fruto da adoção da criatividade, inovação e espírito empreendedor por todos. O crescimento será pífio se não for estimulado o empreendedorismo. Empreendedorismo é igual a espírito empreendedor + oportunidade (cada vez mais a sua criação e não a sua pura identificação) + liberdade de ação ( nos EUA tivemos a criação de empreendimento em garagens como nos casos da Apple, HP, em residências universitárias – Microsof e Facebbok).
As crises nos ensinam a sermos mais criteriosos, fazer mais com menos, isso, de fato, condiciona a necessidade de inovação e de um nível de criatividade que não teríamos em tempos normais. Empreendedores bem-sucedidos tiram proveito de seu espírito empreendedor e agem com coragem na procura de novas oportunidades para criação de valor.
Em toda da historia da humanidade, o termo empreendedorismo era atribuído a aqueles indivíduos que desafiavam a sabedoria tradicional para poder enxergar o que poucos são capazes.
O fenômeno da palavra empreendedorismo hoje transcende as antigas e simples relações com as habilidades empresariais para o que descreve a reportagem
Os empreendedores são os sujeitos capazes de sonhar e de transformar sonhos em realidade, de identificar oportunidade e transformar em negócios, correr riscos e muito suor, que o tino empresarial é o fator fundamental para o empreendimento vingue, prospere e tenha sucesso, e os fracassos resultam em valiosas lições para novas tentativas.
Estudioso trazem conceitos à realidade cotidiana, como Joseph Schumpeter, um dos primeiros a estudar este fenômeno que define o empreendedorismo como um ser iluminado, privilégio de poucos, de faro especial para detectar e aproveitar as chances, capaz de criar novos ciclos econômicos, criar novas mudanças tecnológicas introduzindo processos inovadores de produção, abrindo novos mercados, agregando fontes de matérias primas e estruturando organizações.
Peter Drucker tem uma visão mais moderada define o “empreendedorismo como um comportamento e não um traço da personalidade”, que as pessoas podem aprender a agir como empreendedoras, usando as ferramentas baseadas no interesse em buscar mudanças, reagir a elas, explorá-las como oportunidades de negócios.
Dos sonhos à realidade empreendedora
Um dos primeiros a estudar o empreendedorismo inserido no contexto econômico dos países, Joseph Schumpeter, definiu o empreendedor como sendo “um ser com dotes especiais, capaz de detectar oportunidades de negócio e também criar um novo ciclo econômico.” Trazendo esta perspectiva para a realidade cotidiana,
Peter Drucker, afirma em seu livro Inovação e Espírito Empreendedor: “O empreendedorismo é um comportamento e não um traço de personalidade”. Ele prega que as pessoas aprendem a agir como empreendedoras, se interessando pelas mudanças, reagindo a elas enxergando-as como oportunidades de negócios.
Nos padrões de Drucker seria um empreendedor que souber enxergar as mudanças e aproveitá-las. Então, já que mudanças ocorrem todos os dias, empreendedores são milhões e milhões. Nem todos são bem-sucedidos como empreendedores. Muitos passam por grandes fracassos até aprender.
Os traços comuns entre empreendedores de sucesso são: Iniciativa, persistência, especialização, persuasão e capacidade de assumir riscos. É necessário ter um profundo conceito de si mesmo: o que mais gosta, em quais áreas tem mais conhecimento e principalmente ter consciência dos próprios limites, se necessário contar com parceria de sócios e colaboradores para suprir suas deficiências.
As questões psicológicas e de auto-conhecimento que nos alerta McClelland são de fundamentais importância para qualquer tipo de negocio. A partir daí, temos duas vertentes: a de como fomos educados por nossos pais e o que eu sou hoje, pois esses fatores irão influenciar no futuro do meu negócio.
O ser humano tem uma tendência muito forte de transferir inconscientemente questões do campo psicológico para o campo profissional, onde muitas vezes se confunde o negócio como a solução dos problemas, ou se confunde o desejo de ser dono como uma fuga de algo que o incomoda. Assim cria-se o risco de acontecer muitos problemas dentro da empresa, os mais comuns são:
O empreendedor nos dias de hoje tem de ter idéias pragmáticas e orientadas para o mercado. A prosperidade nos negócios depende muito de quanta compreensão se recebe das pessoas com quem se faz negócio. O serviço pós-venda é mais importante do que a assistência pré-venda.
Desenvolver um bom modelo de negócio – “a totalidade de como uma empresa escolhe seus clientes, define e diferencia suas ofertas (ou resposta ao mercado), define as tarefas que ela mesma desempenhará e aquelas que serão terceirizadas, configura seus recursos, vai ao mercado, cria utilidade para os clientes e capta os lucros.
Muitos negócios fracassam durante seu primeiro ano de existência em virtude de um conceito falho do produto, financiamento subdimensionado ou dificuldades com a distribuição.
O empreendedor não pode sentir-se culpado pelo sucesso. A fonte de ser bem-sucedido é dedicação que devota ao seu empreendimento, nunca esquece que cada pessoa que encontra pela frente é um cliente em potencial, seus colaboradores e clientes.
O lucro é a justa recompensa dada aos empreendedores por consumidores satisfeitos com a qualidade e o serviço de um produto. O lucro é o oxigênio da empresa.
A motivação e a determinação de enfrentar grandes desafios exercem um papel crucial, no sucesso de um empreendedor.
O que é, afinal de contas, um empreendedor? Para mim, o termo engloba aqueles indivíduos que criaram ou transformaram empresas e que, durante o processo mudaram o mundo e ficaram ricos. Alguns empreendedores são movidos pela inspiração, otimismo, pela necessidade de realização
O que os empreendedores nos ensinam com muita clareza é que não adianta lançar a culpa sobre os outros pelos problemas que obrigados a pensar. Eles não acham que o mundo seja um lugar justo, que recompensaria os seus esforços e, por fim, acabaria se rendendo ao seu gênio. “Todo o revés nada mais é do que um mal-entendido efêmero do cosmo”
Não existe fórmula para brilhar no mundo dos negócios. Existem, porém, alguns temas recorrentes na conduta dos empreendedores de sucesso. Não importa o estilo, se é fundamentada na inspiração ou na intimidação, a missão é sempre clara e as mensagens consistentes.
São esses os elementos fundamentais para que seus sonhos se concretizem, assim como a percepção ilimitada daquilo que tem a oferecer, bem como a resolução inarredável de cumprir o seu destino.