domingo, 31 de julho de 2011

ENTREPRENEUR E ENTREPRENEURSHIP

Os termos: Entrepreneur e Entrepreneurship apresentam problemas de tradução para os principais idiomas, a partir de sua origem- o francês, - para o português não foi diferente.
Entrepreneur poderia ser traduzido como empresário. Todavia o termo é empregado para designar não necessariamente um empresário, porém, um empreendedor. No tocante a "Entrepreneurship", existe um forte corrente a favor da adoção em português da tradução "espírito empreendedor", pois é o que melhor se adapta nos casos em que é empregado.
O termo entrepreneur tem raízes francesas e sua tradução literal é empreendedor, empresário ou aquele que empreende a criação por conta própria, em seu benefício, e os seus riscos, de um produto qualquer, ou aquele que lança à realização ("entre" significa estar sob e "preneur" é, derivado do verbo francês prende, conduzir).
O guru da administração Peter F. Drucker tem uma teoria acerca dos empreendedores. Sua idéia é que qualquer indivíduo de qualquer organização pode aprender como ser um empreendedor. E que não existe nenhum mistério nisto.
Drucker vem montando desde a década de 40 do século XX seu ponto de vista a respeito das questões ligadas ao "entrepreneurship". Ele sintetiza todas suas idéias a respeito deste tema no livro Inovação e Espírito Empreendedor: (entrepreneurship) Prática e Princípios. São Paulo, Pioneira.
A inovação e o espírito empreendedor, para estas duas coisas são “tarefas que podem ser organizadas - "é preciso que sejam organizadas", elas são diz ele, é um trabalho sistemático, diz Drucker.
Drucker, na introdução deste seu livro, contudo, apresenta uma recusa, uma negação: Ele não discutirá, debaterá características e traços psicológicos. Este é um ponto importante.
Enquanto ele provavelmente está certo que as dificuldades e oportunidades geradas pelo "entrepreneurship" podem ser estudadas e aprendidas, assimiladas. O espírito empreendedor é algo muito mais profundo do que se possa imaginar.
Indivíduos que criam negócios inovadores e prósperos, que podem vir a ter todas formas e tamanhos inagimáveis. Porém ele tem algumas características que outras pessoas não as têm.
Numa mais profunda percepção da questão, eles estarão mais propensos de aceitar riscos de que se pode pensar. Eles têm a habilidade para lutar para decifrar a sua vida profissional - uma consistente falta de um quadro mais nítido do que se avizinha pela frente.
Muitos têm um objetivo para colocar sua marca em tudo que estão criando. E enquanto um desenfreado violento ego pode ser uma coisa destruitiva, tenta encontrar um "entrepreneur" cujo ego não esteja completamente envolvido nas questões relacionadas com a empresa.
Drucker está certo que a tarefa do "entrepreneurship" tem e pode organizada. A disciplina envolvida na gestão do crescimento e inovação é crucial para o sucesso.
Capitalistas com espírito empreendedor investem milhões de dólares em coisas cujas chances de dar certo são remotas.
Oa empreendedores também apostam suas carreiras. Pessoas de grande talento abandonam seus empregos seguros para tentar concretizar seus sonhos ou trabalhar em empresas minúsculas que tenham grandes idéias.
A cultura empreendedora celebra o trabalho e o espírito empreendedor, mesmo quando ele acaba em derrota. A atitude americana em relação ao fracasso é: “tente oura vez”
São atitudes cheias de garra e coragem, que ajudam a botar fogo no mercado de software para as tecnologias da informação. A comunidade cada vez maior de consumidores realmente exigentes atiçou as chamas.
Alguns empreendedores têm certas habilidades inatas, porém muitos necessitam aprender-las, adquirir-las. E numa época em que empreendedores como, Gates, Jobs, Larry Page e Mark Zuckerberg - têm tornado-se exemplos para todos aqueles que querem criar uma empresa de alta tecnologia, as escolas de negócios de todo o mundo procura desenvolver, dar os primeiros passos na tentativa de se oferecer cursos de formação de empreendedores
A realidade enfrentada pelo empreendedor está baseada numa perspectiva onde a criatividade não depende de inspiração, contudo de estudo árduo: um ato de vontade.
Assim como a pesquisa sistemática pode resultar na “invenção”, também pode haver - precisa haver - uma busca premeditada de oportunidades para inovar.
Quem souber onde e como encontrá-las será o que se chama de “entrepreneur”.
Não são universidades, parques tecnológicos espaçosos ou baixos impostos, afinal, que fazem a inovação acontecer. São empreendedores. Urge criar uma cultura empreendimentos tecnologia e um ecossistema

domingo, 3 de julho de 2011

EMPREENDEDOR x EMPRESÁRIO

EMPREENDEDOR x EMPRESÁRIO
O ponto principal em que o empreendedor se diferencia do empresário, é que o empreendedor é o pioneiro ou o criador de empresa; aquele que tem o mérito de iniciar um empreendimento empresarial, de lançar-se ao mercado com o objetivo de explorar novas oportunidades de negócios.
O empreendedor e o empresário são duas figuras que se completam e se diferenciam das demais pelo fato de terem optado por um tipo de atividade com valores bem determinados, no caso dos negócios. O empresário "cresce" mais do que o empreendedor, o pioneiro, o criador da empresa.
Começa aqui a surgir o empresário, iniciando, ou continuando a sua trajetória, distanciando-se do empreendedor pelo fato deste continuar insistindo em permanecer agarrado ao pequeno negócio ou mesmo em não querer desenvolver-se como pessoa ou como homem de negócios.
O empreendedor é um homem de muita iniciativa, dotado de uma personalidade agressiva, um eterno farejador de oportunidades, sobretudo, aquelas ligadas ao seu interesse e motivações. Um dos fatores de sucesso do empreendedor é lançar-se naquilo que ele gosta de fazer.
O empreendedor é um criador de negócios e muito trabalhador, não só porque faz aquilo que gosta, mas também, porque a quase totalidade dos seus empreendimentos gira em torno dele. Ele faz e gosta de fazer tudo sozinho.
O seu sentimento de propriedade é muito acentuado. A empresa é a sua própria pessoa. Geralmente, é um indivíduo com muitas idéias, adora o risco e, normalmente, é possuidor de capacidade de iniciativa para se lançar em novos negócios, assumir riscos, costuma encantar este tipo de pessoas, apesar de muitos empreendedores se limitarem a tocar seus pequenos negócios, que estão dando certo.
Há uma complexidade de fatores responsáveis pelo surgimento de empreendedores e criadores de empresas.
O envolvimento dos empreendedores com a empresa é tão grande que se torna difícil - e até impossível dissociar os "objetivos" da empresa dos pessoais, e a complexidade de motivação para os negócios aumenta de tal forma que fica difícil saber quais as verdadeiras razões pelas quais um indivíduo, ou grupo de indivíduos, criou um negócio.
Esta complexidade aumenta quando as razões de existência do negócio se alojam, muitas vezes, nas profundezas do inconsciente do empreendedor.
O empreendedor (pioneiro, criador de novos negócios) começa a ter o seu papel sufocado quando sua obra empresarial (empresa ou grupo de empresas) cresce acima de suas possibilidades e ele não teve a iniciativa ou condições de dotar seus empreendimentos de uma estrutura organizacional e gerencial de ter o seu talento criativo e de realização ampliado e, acima de tudo, de ver sua obra consolidada e bem sucedida ao longo de sua vida, principalmente depois de sua morte.

O empresário é, também, um criador de empresas, apesar disso, é mais raro o empreendedor ser um empresário. A não ser quando ele, o empreendedor, consegue romper suas limitações de meio fazedor de negócios; o empresário tem, portanto característica de pioneiro, de empreendedor, apesar de haveres bem-sucedidos empresários que não criaram empresas, residindo seus méritos em administrar com competência a obra herdada por seus antepassados.
O empresário, entretanto tem outras características, usualmente não existentes no proprietário-empreendedor. Uma delas é que ele (o empresário) "cresce" tanto no plano individual (como pessoa, como indivíduo, como ser humano), quanto no empresarial, cumprindo obrigações ao nível de nobre missão empresarial, investindo e realizando projetos, criando riqueza, dando empregos, contribuindo para o desenvolvimento do país no qual ele opera e lucra.
Assim, o empresário situa-se num plano superior ao do empreendedor, devido ao seu corre-corre no dia-a-dia, tem dificuldade de evoluir, desenvolver as tarefas mais relevantes, apesar de não ser a rotina de empresa a causa principal de sua não evolução.
O indivíduo torna-se empresário quando consegue superar hábitos de empreendedor, de meio criador e tocador de novos negócios e passa a se envolver com tarefas de grande magnitude, mais ligadas à sociedade global.
Diga-se de passagem: o ambiente externo é o verdadeiro local de trabalho de empresário. Quanto mais fica desligado da operação da empresa, mais ele justifica seu papel de empresário. A operação é de responsabilidade dos executivos.
O fato de a empresa ser conduzida pelo empreendedor ou pelo empresário tem marcantes reflexos na forma de gerir. Quanto mais o empreendedor não evolui para a categoria de empresário, ou seja, continua encolhido na sua condição de empreendedor, ele tem uma tendência de querer que seus executivos trabalhem mais para "ele" do que para a empresa.
No entanto, à medida que vai evoluindo para a condição de empresário, a organização vai-se estruturando e tornando-se mais impessoal. Assim, os executivos trabalham mais para a empresa do que o "dono" da empresa. À medida que a empresa se vai profissionalizando, libertando-se da presença do "dono" (como acontece, de forma acintosa, nas empresas familiares).
Um empreendedor é sempre um empresário em potencial, Um empreendedor possui características que o situam como um dos principais agentes do sistema econômico que valoriza a iniciativa privada.
Um empreendedor é aquele indivíduo que assume um papel ativo do agente econômico. Toma a iniciativa, assume risco e dá partida no seu projeto: o empreendimento.
Um empreendedor é igualmente, um indivíduo que trabalha bem acima de média e se gratifica muito com os resultados positivos, sejam materiais ou subjetivos, de sua obra.
Poderia ser comparado a um artista plástico ou a um compositor que, possuindo condições especiais de ordem psicológica ou até genética e com senso de oportunidade acima da média, se move na direção de preencher ou de criar novas oportunidades.
Um empresário é um empreendedor em outra escala e com diferentes desafios e perspectivas. Eu diria que todo empresário é, necessariamente um empreendedor, mas nem todo empreendedor é, necessariamente um empresário.
Vejam o motivo: um empresário possuir as características fundamentais do empreendedor e, além disso, uma visão mais ampla de suas responsabilidades sociais Ele se diferencia também do empreendedor na sua forma de administrar um negócio.
A um empreendedor é permitido um maior espaço para improvisar e administrar de maneira não ortodoxa.
Um empresário, por outro lado, precisa ter uma visão mais ampla, no espaço e no tempo. No espaço, atendendo às suas obrigações para com a sociedade em geral e para com o país.
Necessita olhar o seu empreendimento (a empresa) como uma instituição que transcende necessariamente a sua própria figura e se insere num contexto de permanente contribuição para a riqueza de seus funcionários, seus acionistas e o próprio país.
Existe uma diferença entre empreendedor e empresário. A atitude do empreendedor no ato pioneiro, quase intuitivo, de lançar-se a algum empreendimento nem sempre significa que ele tenha as características exigidas hoje, do moderno empresário, pois se resumem numa extraordinária capacidade de tratar, de levar ao mercado um produto de qualidade e custos satisfatórios.
Então, nem todo empreendedor tem, necessariamente, características de empresário. Mas, o empresário, para ter sucesso, precisa de uma cota de empreendedor para garantir a sobrevivência plena de sua empresa.
"A diferença entre o empreendedor e o empresário, é que o empreendedor, como a própria palavra o diz, é aquele que empreende alguma coisa, que inicia e tem, inclusive, essa ambição de empreender muito mais como o administrador de alguma coisa que existe de uma empresa”.
“Quer dizer: ele é muito mais um administrador no sentido de manter a vida de um ou mais empreendimentos de forma permanente. É aquele capaz de montar uma estrutura dentro de um planejamento ou de uma empresa e a transforma numa coisa permanente”.
O empreendedor pode ser aquele que faz o projeto, e, terminado, já não tem as mesmas condições de administrar aquele empreendimento: enquanto o empresário, como a palavra o diz, é um homem que, no fundo, administra, gerencia uma empresa e faz com que ela progrida. Essa é a diferença básica entre o empreendedor e o empresário.
E quando se pede para estabelecer as fronteiras de atuação, eu diria exatamente isto: o que faz o negócio novo, o que se dedica a construir, a realizar alguma coisa, seja uma máquina, um produto, um invenção, uma inovação ou outro tipo de projeto que ele empreende. Mas o empresário é aquele que chega após o empreendimento existir, administra e faz com que esse empreendimento prospere.

EMPREENDEDOR x EMPRESÁRIO

O ponto principal em que o empreendedor se diferencia do empresário, é que o empreendedor é o pioneiro ou o criador de empresa; aquele que tem o mérito de iniciar um empreendimento empresarial, de lançar-se ao mercado com o objetivo de explorar novas oportunidades de negócios.
O empreendedor e o empresário são duas figuras que se completam e se diferenciam das demais pelo fato de terem optado por um tipo de atividade com valores bem determinados, no caso dos negócios. O empresário "cresce" mais do que o empreendedor, o pioneiro, o criador da empresa.
Começa aqui a surgir o empresário, iniciando, ou continuando a sua trajetória, distanciando-se do empreendedor pelo fato deste continuar insistindo em permanecer agarrado ao pequeno negócio ou mesmo em não querer desenvolver-se como pessoa ou como homem de negócios.
O empreendedor é um homem de muita iniciativa, dotado de uma personalidade agressiva, um eterno farejador de oportunidades, sobretudo, aquelas ligadas ao seu interesse e motivações. Um dos fatores de sucesso do empreendedor é lançar-se naquilo que ele gosta de fazer.
O empreendedor é um criador de negócios e muito trabalhador, não só porque faz aquilo que gosta, mas também, porque a quase totalidade dos seus empreendimentos gira em torno dele. Ele faz e gosta de fazer tudo sozinho.
O seu sentimento de propriedade é muito acentuado. A empresa é a sua própria pessoa. Geralmente, é um indivíduo com muitas idéias, adora o risco e, normalmente, é possuidor de capacidade de iniciativa para se lançar em novos negócios, assumir riscos, costuma encantar este tipo de pessoas, apesar de muitos empreendedores se limitarem a tocar seus pequenos negócios, que estão dando certo.
Há uma complexidade de fatores responsáveis pelo surgimento de empreendedores e criadores de empresas.
O envolvimento dos empreendedores com a empresa é tão grande que se torna difícil - e até impossível dissociar os "objetivos" da empresa dos pessoais, e a complexidade de motivação para os negócios aumenta de tal forma que fica difícil saber quais as verdadeiras razões pelas quais um indivíduo, ou grupo de indivíduos, criou um negócio.
Esta complexidade aumenta quando as razões de existência do negócio se alojam, muitas vezes, nas profundezas do inconsciente do empreendedor.
O empreendedor (pioneiro, criador de novos negócios) começa a ter o seu papel sufocado quando sua obra empresarial (empresa ou grupo de empresas) cresce acima de suas possibilidades e ele não teve a iniciativa ou condições de dotar seus empreendimentos de uma estrutura organizacional e gerencial de ter o seu talento criativo e de realização ampliado e, acima de tudo, de ver sua obra consolidada e bem sucedida ao longo de sua vida, principalmente depois de sua morte.

O empresário é, também, um criador de empresas, apesar disso, é mais raro o empreendedor ser um empresário. A não ser quando ele, o empreendedor, consegue romper suas limitações de meio fazedor de negócios; o empresário tem, portanto característica de pioneiro, de empreendedor, apesar de haveres bem-sucedidos empresários que não criaram empresas, residindo seus méritos em administrar com competência a obra herdada por seus antepassados.
O empresário, entretanto tem outras características, usualmente não existentes no proprietário-empreendedor. Uma delas é que ele (o empresário) "cresce" tanto no plano individual (como pessoa, como indivíduo, como ser humano), quanto no empresarial, cumprindo obrigações ao nível de nobre missão empresarial, investindo e realizando projetos, criando riqueza, dando empregos, contribuindo para o desenvolvimento do país no qual ele opera e lucra.
Assim, o empresário situa-se num plano superior ao do empreendedor, devido ao seu corre-corre no dia-a-dia, tem dificuldade de evoluir, desenvolver as tarefas mais relevantes, apesar de não ser a rotina de empresa a causa principal de sua não evolução.
O indivíduo torna-se empresário quando consegue superar hábitos de empreendedor, de meio criador e tocador de novos negócios e passa a se envolver com tarefas de grande magnitude, mais ligadas à sociedade global.
Diga-se de passagem: o ambiente externo é o verdadeiro local de trabalho de empresário. Quanto mais fica desligado da operação da empresa, mais ele justifica seu papel de empresário. A operação é de responsabilidade dos executivos.
O fato de a empresa ser conduzida pelo empreendedor ou pelo empresário tem marcantes reflexos na forma de gerir. Quanto mais o empreendedor não evolui para a categoria de empresário, ou seja, continua encolhido na sua condição de empreendedor, ele tem uma tendência de querer que seus executivos trabalhem mais para "ele" do que para a empresa.
No entanto, à medida que vai evoluindo para a condição de empresário, a organização vai-se estruturando e tornando-se mais impessoal. Assim, os executivos trabalham mais para a empresa do que o "dono" da empresa. À medida que a empresa se vai profissionalizando, libertando-se da presença do "dono" (como acontece, de forma acintosa, nas empresas familiares).
Um empreendedor é sempre um empresário em potencial, Um empreendedor possui características que o situam como um dos principais agentes do sistema econômico que valoriza a iniciativa privada.
Um empreendedor é aquele indivíduo que assume um papel ativo do agente econômico. Toma a iniciativa, assume risco e dá partida no seu projeto: o empreendimento.
Um empreendedor é igualmente, um indivíduo que trabalha bem acima de média e se gratifica muito com os resultados positivos, sejam materiais ou subjetivos, de sua obra.
Poderia ser comparado a um artista plástico ou a um compositor que, possuindo condições especiais de ordem psicológica ou até genética e com senso de oportunidade acima da média, se move na direção de preencher ou de criar novas oportunidades.
Um empresário é um empreendedor em outra escala e com diferentes desafios e perspectivas. Eu diria que todo empresário é, necessariamente um empreendedor, mas nem todo empreendedor é, necessariamente um empresário.
Vejam o motivo: um empresário possuir as características fundamentais do empreendedor e, além disso, uma visão mais ampla de suas responsabilidades sociais Ele se diferencia também do empreendedor na sua forma de administrar um negócio.
A um empreendedor é permitido um maior espaço para improvisar e administrar de maneira não ortodoxa.
Um empresário, por outro lado, precisa ter uma visão mais ampla, no espaço e no tempo. No espaço, atendendo às suas obrigações para com a sociedade em geral e para com o país.
Necessita olhar o seu empreendimento (a empresa) como uma instituição que transcende necessariamente a sua própria figura e se insere num contexto de permanente contribuição para a riqueza de seus funcionários, seus acionistas e o próprio país.
Existe uma diferença entre empreendedor e empresário. A atitude do empreendedor no ato pioneiro, quase intuitivo, de lançar-se a algum empreendimento nem sempre significa que ele tenha as características exigidas hoje, do moderno empresário, pois se resumem numa extraordinária capacidade de tratar, de levar ao mercado um produto de qualidade e custos satisfatórios.
Então, nem todo empreendedor tem, necessariamente, características de empresário. Mas, o empresário, para ter sucesso, precisa de uma cota de empreendedor para garantir a sobrevivência plena de sua empresa.
"A diferença entre o empreendedor e o empresário, é que o empreendedor, como a própria palavra o diz, é aquele que empreende alguma coisa, que inicia e tem, inclusive, essa ambição de empreender muito mais como o administrador de alguma coisa que existe de uma empresa”.
“Quer dizer: ele é muito mais um administrador no sentido de manter a vida de um ou mais empreendimentos de forma permanente. É aquele capaz de montar uma estrutura dentro de um planejamento ou de uma empresa e a transforma numa coisa permanente”.
O empreendedor pode ser aquele que faz o projeto, e, terminado, já não tem as mesmas condições de administrar aquele empreendimento: enquanto o empresário, como a palavra o diz, é um homem que, no fundo, administra, gerencia uma empresa e faz com que ela progrida. Essa é a diferença básica entre o empreendedor e o empresário.
E quando se pede para estabelecer as fronteiras de atuação, eu diria exatamente isto: o que faz o negócio novo, o que se dedica a construir, a realizar alguma coisa, seja uma máquina, um produto, um invenção, uma inovação ou outro tipo de projeto que ele empreende. Mas o empresário é aquele que chega após o empreendimento existir, administra e faz com que esse empreendimento prospere.