domingo, 10 de outubro de 2010

INOVAÇÃO: SANGUE DO EMPREENDEDORISMO

Inovadores têm sempre existido. O homem pré-histórico que inventou a primeira lança para matar animais foi obviamente um grande inovador. Porém, hoje, é uma palavra que está na boca de todos. O mandato de ser inovador vale tanto para a política como para empresa, a ciência e arte, pois existe um imperativo de diferenciar-se e criar valor com essa diferença; de contribuir a estender os horizontes da disciplina de desempenho e de explorar novos caminhos, rotas antes que o resto.

É provável porque vivemos hoje um mundo em mudança permanente, onde, além disso, é possível ver com externa rapidez os resultados dessa inovação, ou porque, se há estabelecido que, para dar saltos acelerados até o desenvolvimento é necessário inovar.

Devo reconhecer que os inovadores me têm chamado a atenção desde meus primeiros anos de estudos, muitos anos antes de que estes tenham se transformado em ícones sociais. Por isso, toda minha carreira docente foi se construindo através dos anos com a perspectiva de entender o fenômeno dos inovadores.

A todos eles os une algo excepcional: haver sido capazes de mover as fronteiras do conhecimento de suas respectivas áreas, com grande perseverança, força e empenho. Estudando os inovadores podemos conhecer a primeira fonte de sentido profundo do risco físico que muitos deles correram no decorrer de suas pesquisas, suas dúvidas sobre administrar o êxito. Tudo isto me fez cada vez mais curioso em estudar as características da inovação.

Em um mundo contaminado pela fama fácil, obtida, as vezes, não tanto por mérito como por um eficiente, eficaz serviço de relações públicas, eles são figuras que, além de explorar , descobrir e arriscar, conseguem inspirar gerações e abrir novos caminho de conhecimento para a humanidade.

Inovadores são pessoas capazes de superar os medos, receios habituais do fracasso, o ridículo, a decepção e, inclusive a solidão e a inveja.

Uma das características comuns que encontrei em muitos deles é uma tese, muito de nossos tempos, que defende a ideia de que inovar não é somente para os gênios. Porém, alguns deles poderiam ser considerados como tais em minha percepção pessoal. É importante ressaltar que inovar é para todos. Cada um pode viver uma vida mais original e própria ao alcançar sair do padrão homogêneo, para buscar, como os inovadores, sua verdadeira paixão na vida.

Somente na aceitação e valorização da diversidade e heterogeneidade do mundo e da sociedade é onde a inovação pode surgir. Isso deixa muito por fazer em nosso país que, tal como muitos advertem, tem uma cultura adversa ao risco e pró-ativa e a homogeneização dos costumes, traço em franca evolução nas gerações mais jovens.

Cada país ou sociedade deverá tentar inovar não somente naquilo onde tem uma vantagem comparativa, mas desde o ponto de vista do mercado, se não também no que realmente é relevante para essa comunidade. Não há inovação nem empreendimento sem que o próprio interesse ou o lucro nesse tipo de iniciativa maior é que um inovador construa um espírito comprometido que alcance resultados extraordinários e inesperados.

Um comentário:

  1. Caro Emanuel Leite,

    Gostava de o convidar a participar no Empreendedores em Rede.

    Para líderes em Inovação, empreendedores e investidores. Porque... Sucesso é ser Feliz.
    http://empreendedoreseinovadores.blogspot.com/

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